Agência dá voz para projetos de impacto social
Agência Is é o primeiro projeto de comunicação do Brasil que atende apenas ações de cunho social
Um projeto inovador e focado em dar visibilidade para ideias de cunho social. Essa é a essência da Agência Is, criada no Rio de Janeiro pela empreendedora Tássia Di Carvalho. A agência busca democratizar a comunicação e divulgar ações de impacto social positivo.
Graduada em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda, a empreendedora trabalha há 15 anos com comunicação para ações de impacto social e com microempreendedores. Há quatro anos, fundou a primeira agência de comunicação do país que trabalha exclusivamente com ações de impacto social.
Atualmente, a Agência Is está com um projeto de capacitação para 300 microempreendedores de favelas e periferias do Rio de Janeiro em Comunicação Digital, para que eles possam conseguir manter seus negócios durante a pandemia. “Temos pedidos de outros microempreendedores que não são do Rio, por isso vamos fazer outro crowdfunding para buscarmos viabilizar a continuidade do projeto”, conta Tássia.
Entre os clientes estão empresas de diversos portes, incluindo organizações grandes como o BrazilFoundation e o British Council. A empresa já contabiliza mais de 2 mil reportagens jornalísticas publicadas para os clientes atendidos.
O foco da agência é a atuação com assessoria de imprensa, produção de conteúdo e ações de marketing digital, especificamente para projetos sociais, ONGs, microempreendedores e outras ações que possuam impacto social. “Por meio da comunicação, podemos alavancar iniciativas que normalmente são invisibilizadas”, frisa Tássia.
Complexo do Alemão: case da Agência Is
Esse propósito da agência pode ser exemplificado a partir de uma história de um cliente do Complexo do Alemão que a empresa atende há cerca de três anos. Tássia conta que o cliente iria fechar as portas por falta de R$ 1,5 mil para pagar o aluguel do espaço que usavam para dar aulas de dança.
Em 48 horas de assessoria de imprensa, eles conseguiram um patrocínio por dois anos e uma parceria em outro local, assim não precisariam mais pagar o aluguel, tornando o projeto viável. “Essa iniciativa se chama Projeto Vidançar e ensina dança. Já conseguiram capacitar mais de 1,5 mil crianças e adolescentes. Cerca de 15 deles foram aceitos na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio. Duas estão na Escola Bolshoi”, conta.
Conforme a empreendedora, a importância desse modelo para o futuro é justamente dar oportunidade para comunidades com pouca visibilidade e ajudar na autonomia financeira e na manutenção de iniciativas de todos os perfis e tamanhos.