Agência dá voz para projetos de impacto social

14/8/20
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Publicado por 
Redação Start

Agência Is é o primeiro projeto de comunicação do Brasil que atende apenas ações de cunho social

Agência dá voz para projetos de impacto social
Agência dá voz para projetos de impacto social

Um projeto inovador e focado em dar visibilidade para ideias de cunho social. Essa é a essência da Agência Is, criada no Rio de Janeiro pela empreendedora Tássia Di Carvalho. A agência busca democratizar a comunicação e divulgar ações de impacto social positivo.

Graduada em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda, a empreendedora trabalha há 15 anos com comunicação para ações de impacto social e com microempreendedores. Há quatro anos, fundou a primeira agência de comunicação do país que trabalha exclusivamente com ações de impacto social.

Atualmente, a Agência Is está com um projeto de capacitação para 300 microempreendedores de favelas e periferias do Rio de Janeiro em Comunicação Digital, para que eles possam conseguir manter seus negócios durante a pandemia. “Temos pedidos de outros microempreendedores que não são do Rio, por isso vamos fazer outro crowdfunding para buscarmos viabilizar a continuidade do projeto”, conta Tássia.

Entre os clientes estão empresas de diversos portes, incluindo organizações grandes como o BrazilFoundation e o British Council. A empresa já contabiliza mais de 2 mil reportagens jornalísticas publicadas para os clientes atendidos.

O foco da agência é a atuação com assessoria de imprensa, produção de conteúdo e ações de marketing digital, especificamente para projetos sociais, ONGs, microempreendedores e outras ações que possuam impacto social. “Por meio da comunicação, podemos alavancar iniciativas que normalmente são invisibilizadas”, frisa Tássia.

Complexo do Alemão: case da Agência Is

Esse propósito da agência pode ser exemplificado a partir de uma história de um cliente do Complexo do Alemão que a empresa atende há cerca de três anos. Tássia conta que o cliente iria fechar as portas por falta de R$ 1,5 mil para pagar o aluguel do espaço que usavam para dar aulas de dança.

Em 48 horas de assessoria de imprensa, eles conseguiram um patrocínio por dois anos e uma parceria em outro local, assim não precisariam mais pagar o aluguel, tornando o projeto viável. “Essa iniciativa se chama Projeto Vidançar e ensina dança. Já conseguiram capacitar mais de 1,5 mil crianças e adolescentes. Cerca de 15 deles foram aceitos na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio. Duas estão na Escola Bolshoi”, conta.

Conforme a empreendedora, a importância desse modelo para o futuro é justamente dar oportunidade para comunidades com pouca visibilidade e ajudar na autonomia financeira e na manutenção de iniciativas de todos os perfis e tamanhos.

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