O fundador da Mutuus ainda destaca que a startup não é apenas uma corretora de seguros, mas também uma empresa de tecnologia, vendas e relacionamento com cliente que constrói serviços para poupar tempo e dinheiro às pessoas. “Pretendemos refinar, automatizar e qualificar ainda mais todos nossos processo ao longo do tempo, assumindo cada vez mais etapas das seguradoras e oferecendo uma cadeia de serviços que agreguem valor para nossos clientes”, projeta Andress.
Modelo para o futuro
Na concepção de Andress, a ineficiência e a burocracia dos bancos criou marcas como o Nubank. A ineficiência das seguradoras e corretoras tradicionais de seguros, por sua vez, levou à criação da Mutuus. A simplicidade e a transparência demonstram ser tendências cada vez mais atuais.
Inúmeras empresas sofrem com problemas de burocracia, ineficiência, falta de agilidade, pouca transparência e pouco conhecimento dos produtos. Isso é comum também no ramo dos seguros.
“O cliente com pouco tempo desqualifica as informações por não conhecer o produto e contratar o seguro que acredita ser o ideal. O corretor tradicional é manual e faz os orçamentos pensando em maximizar a comissão. Para a seguradora, resta analisar tudo no pior cenário possível. Como consequência, o cliente paga caro por algo que não precisa ou não pode pagar, o atendimento prestado pelo corretor deixa a desejar, e a seguradora acumula prejuízos por não conseguir trabalhar o mercado PME”, completa.
Ao fazer um paralelo com o mercado investimentos, o que observa-se é que houve um processo de inclusão e de abertura de mercado, fazendo com que o produto fosse popularizado e se tornasse cada vez mais transacional. "Apostamos e acreditamos fortemente que o mercado de seguros vai seguir uma trajetória semelhante a essa, e é por isso que investimos tanto na tecnologia para nos tornarmos o maior e-commerce de seguros para empresas do Brasil", finaliza.