Agora, mais do que nunca, a vida real e a digital se unem em um só fluxo. Sem poder exercitar nosso dia a dia tão fisicamente quanto antes, automaticamente aumentamos nosso tempo em frente a telas.
Já muito foi falado sobre os benefícios do digital e das tecnologias, mas hoje gostaria de trazer alguns pontos que podem ajudar a percorrer a profusão de softwares que muito nos ajudam, mas que por vezes nos drenam sem que percebamos.
Inúmeras tecnologias são planejadas e pensadas para que fiquemos viciados e dependentes. E, em meio a camadas frenéticas de publicidade e estímulos, acabamos sendo jogados de um lado para o outro. Nossa atenção é exaurida pouco a pouco, afetando diversos aspectos da vida.
O que proponho aqui é usar as tecnologias para que possamos nos beneficiar, e não nos cansar.
O contato humano presencial é precioso, se você tem, aproveite
Antes da pandemia, era comum ouvir comentários sobre como não se tinha tempo para aproveitar a família por conta do dia a dia corrido no mundo profissional. Hoje, se temos a oportunidade de estar em maior contato com quem mora conosco, podemos tornar essa interação parte saudável de troca de ideias e de momentos que nos façam sair um pouco do padrão inconsciente de consumo digital.
Não há nada de errado em assistir um bom filme por meio de plataformas de streaming com a companhia que temos em casa. O problema é cair em ciclos viciantes em cima de plataformas similares. Distrair-se um pouco não faz mal algum e é até saudável. A questão é que nosso cotidiano e imaginário agora estão muito mais digitalizados. Se torna cada vez mais difícil entender quando estamos de fato fazendo o que temos vontade genuína ou se nosso cérebro está procurando um pouco mais das pequenas recompensas prazerosas que são proporcionadas.
Por isso, uma boa conversa sobre sonhos, planos, política ou qualquer coisa que seja pode ser uma poderosa maneira de respirar e entender onde estamos e para onde queremos ir.
Aproveite os mundos imaginários
A imaginação humana é sem limites, gratuita e não ocupa espaço físico algum. Ao invés de colar o imaginário no turbilhão de informações e estímulos digitais que já fazemos uso constantemente para acompanharmos o mundo, mergulhe no universo de um livro. Pense sobre qualquer assunto que tiver curiosidade e, sim, pesquise sobre se necessário.
Novamente, a intenção não é desvencilhar-se da tecnologia, mas ter a qualidade de uso desta para que não cheguemos ao final de cada dia mentalmente exaustos.
Aprenda algo prático (não-digital)
Usar as mãos para construir algo, mexer na terra, melhorar as habilidades culinárias. Aprendizados dessa natureza nos ensinam muito além da habilidade em si. Elas nos ajudam a nos entender melhor como seres humanos e, de uma maneira ou de outra, nos afastam das telas e botam nossa atenção de volta no lugar.
Se quiser, faça depois a selfie com a sua atividade para as redes sociais, mas o importante é sair um pouco da mente hibridizada com o turbilhão que é essa realidade digital na qual navegamos constantemente.
Tire (coloque) as ideias do (no) papel
Com tanta informação, o cérebro pode fazer conexões maravilhosas, e novos projetos podem surgir quando menos esperamos. Mas é muito mais difícil quando estamos distraídos pela vida alheia nas redes sociais ou simplesmente cansados. Novas ideias trazem animação para a vida mesmo em períodos desafiadores.
E, aqui no Start, tentamos trazer conteúdo para te ajudar nisso. Então, se não estiver cansado, aproveite!