Um lugar onde arte e tecnologia se encontram para impactar o mundo. É assim que se define a Fábrica do Futuro, uma plataforma de interação e de colaboração que procura desenhar experiências em torno dos projetos que habitam o seu espaço físico e virtual. Durante o período de distância social, o ecossistema, que conta com locais interativos presenciais, precisou se adaptar e se aproximar ainda mais da coletividade.
Mais do que um workplace, ela oferece espaços de trabalho, cursos, eventos e está desenhando um novo modelo colaborativo híbrido que vai dar suporte para soluções de impacto em linha com as necessidades levantadas tanto por suas análises, como pelo feedback direto da sua comunidade.
O lançamento da Fábrica do Futuro aconteceu em março de 2019, durante o Tech Art Festival. A partir de então, oferece um ambiente de trabalho coletivo, salas privativas, estúdios para geração de conteúdo audiovisual e experiências imersivas, com ferramentas tecnológicas mais avançadas e mentoria em melhores práticas para os projetos que embarcam.
A empresa trabalha com educação, eventos, hackatons e entretenimento, com formato híbrido físico e digital e está trazendo inovações em formatos de produção de conteúdo com transmissão ao vivo em formatos imersivos.
A comunidade conta com dezenas de habitantes no modelo de go working, empresas que ocupam as salas privativas, marcas e companhias que contratam programas de inovação aberta, produtores de eventos, locatários de salas de reunião e frequentadores do bar e espaços. Os clientes fixos (habitantes), somam perto de 60 atualmente. Os usuários avulsos variam com a frequência de eventos e projetos.
Desafios enfrentados
A consolidação do modelo de negócios, partindo de uma gama quase infindável de oportunidades que um ambiente rico oferece, foi um dos maiores desafios enfrentados pela Fábrica do Futuro.
Com o tempo, a empresa amadureceu para estabelecer o seu foco e lapidar processos. O distanciamento social foi muito impactante, com o cancelamento e adiamento de eventos e cursos físicos. O ambiente coletivo sofre muito com a limitação de circulação de público.
“A pandemia serviu para apurar nosso modelo e reforçar o poder da qualidade das nossas ferramentas para geração de conteúdo e produções não presenciais. Neste sentido, a crise serve para comprovar o poder do investimento em qualidade em um mundo onde o valor agregado dos espaços criativos ao conteúdo é o maior diferencial nesse mercado com abundância de oferta e excesso de informações e conteúdo”, explicam os sócios. e fundadores Rafael Hauck e Francisco Hauck.