Plataforma colaborativa aposta em educação e mobilidade global

Anos de experiências no mercado de educação internacional e intercâmbio fizeram Cristiano Fortes Zanin perceber uma distância entre a expectativa dos clientes em relação aos serviços oferecidos pelo mercado tradicional. Para ele, esse gap na preocupação educacional sobre o conteúdo transmitido a quem planeja estudar em outro país e quer fazer isso de forma organizada foi crucial para a criação da startup Voyma.

A Voyma Global Mobility foi criada em 2020, mas é a pivotagem de um projeto que já existia desde 2016. O projeto anterior, inclusive, foi listado como uma das 434 EdTechs do Brasil no Report da Distrito/KPMG. Entretanto, sofreu com a pandemia e foi encerrada. À frente da ideia, Cristiano seguiu com projeto e formou uma nova marca, adaptada à realidade do cenário de educação internacional.

A Voyma oferece cursos que preparam o futuro viajante sobre as melhores oportunidades para estudar no exterior. Também possui um MOOC sobre Interculturalidade para Empreendedorismo e Inovação que pode ser incluído como conteúdo adicional em Instituições de Ensino e Empresas, no intuito de capacitar melhor seus estudantes e colaboradores aos desafios do século XXI, em que a inteligência intercultural e as soft skills são habilidades altamente demandadas.

O diferencial da empresa é tratar sobre o assunto internacionalização e interculturalidade de maneira educacional, utilizando plataforma digital que oferece gamificação no processo, apoiada em metodologias ativas de aprendizagem.

Para Cristiano, a importância da plataforma se relaciona com as demandas profissionais do século XXI. Segundo o Fórum Econômico Mundial, as soft skills são habilidades fundamentais para empregabilidade na atualidade e em crescente demanda. E, para a UNESCO, um dos pilares da educação para o século XXI é "aprender a conviver".

“A Unesco também possui um documento específico sobre a importância da Aprendizagem Intercultural como elemento de diálogo no atual mundo multicultural e altamente conectado que vivemos”, destaca Cristiano sobre a relevância do serviço.

A monetização da plataforma é feita pelos estudantes assinantes do serviço, que em alguns casos tem cash back quando realizam a matrícula para o seu intercâmbio, e também pela contratação do serviço do MOOC por instituições de ensino ou por empresas.