Biohacking utiliza tecnologia para auxiliar no diagnóstico rápido de doenças

O uso da tecnologia na medicina tem sido uma realidade para muitos serviços que buscam democratizar o acesso aos serviços de saúde, transformando e melhorando a qualidade e o estilo de vida das pessoas. Esse cenário abriu espaço para as chamadas healthtechs, empresas que utilizam da tecnologia para otimizar os processos de saúde pelo mundo.

Apesar de ser um setor presente há muitos anos, as heathtechs tiveram um salto após a pandemia de Covid-19, onde houve uma necessidade de melhorar os processos voltados para o segmento. Foi pensando nisso que a startup Biohacking, antes mesmo de se pensar em pandemia, enxergou uma oportunidade de melhorar os processos de saúde por meio da tecnologia, com uma plataforma de telemedicina que utiliza inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico das pessoas e no acompanhamento de tratamentos médicos.

A Biohacking atua com o propósito de acompanhar a saúde de pessoas sadias, para evitar que sofram de patologias que poderiam ser evitadas e direcionar um tratamento adequado de forma antecipada para os pacientes por meio da inteligência artificial. O projeto inicial da startup teve início em 2011, quando Laercio Simões, fundador e CEO da startup, estudava na Singularity University na NASA, onde ganhou uma série de prêmios de projeto inovador, mas sem a possibilidade de implantar de fato no mercado.

Após a pandemia, Laercio viu que soluções baseadas nessa lógica apresentaram um crescimento considerável, o que abriu espaço para investir no segmento e reativar o projeto. O negócio atualmente está em processo de validação médica da plataforma, fechando parcerias com instituições públicas e privadas.

“Buscamos empresas que querem melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores e empresas médicas que querem oferecer um serviço diferenciado a seus pacientes. Estamos com uma abordagem inovadora no setor, ainda com necessidade de muita análise do ponto de vista regulatório, mas que definitivamente pode melhorar e baixar o custo de acesso à saúde das pessoas”, completa Laercio.