Conheça quatro empreendedores que revolucionam a área da saúde
Empreender é o sonho de muitos brasileiros e a saúde é uma área quem tem chamado a atenção de diversos profissionais devido ao avanço tecnológico

Empreender é a meta de diversos brasileiros e, por isso, estes seguem em busca de novas ideias, conhecimento e oportunidades no mercado. De acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor, realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em parceria com o IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), divulgado este ano, ao todo, o Brasil tem 43 milhões de empreendedores, sendo que 14 milhões já têm um negócio próprio estabelecido há, pelo menos, três anos e meio. A mesma pesquisa mostra que empreender é o terceiro maior sonho dos brasileiros, em que 46% dos entrevistados desejam abrir o próprio negócio.
Neste cenário, o setor de saúde é um dos mercados que tem sido visto com bons olhos pelos empreendedores, principalmente porque está cada dia mais tecnológico e aberto para inovações que otimizem processos e contribuam para que mais vidas sejam salvas. Segundo levantamento realizado por meio da Startup Scanner, ferramenta da Liga Ventures, rede de inovação aberta que conecta empresas e startups a fim de potencializar interações e gerar novos negócios, que conta com o apoio estratégico da PwC Brasil, existem atualmente mais de 400 healthtechs no país.
A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) também destaca o crescimento do segmento. Segundo a entidade, o setor de healthtechs é um dos mais promissores do ecossistema nacional, totalizando quase 10% de todas as startups do país, menor apenas do que o segmento de edtechs.
Assim, com o objetivo de incentivar mais profissionais e instituições a investirem no segmento, foram listados 4 empreendedores que estão revolucionando a saúde no país, alcançando o sucesso.
Anthony Eigier, CEO da NeuralMed
Formado em Economia pela Northwestern University, Anthony Eigier já fundou uma aceleradora de startups e cofundou uma startup de jogos para celular. O empreendedor também já atuou em um grupo de medicina diagnóstica por imagem, desenvolvendo novos negócios.
Atualmente, é CEO da NeuralMed, healthtech que cofundou em 2018 e que desenvolve soluções de auxílio às tomadas de decisões nas instituições de saúde, utilizando a inteligência artificial para analisar imagens e textos médicos. Uma das contribuições da healthtech para o ecossistema é a melhora da qualidade do atendimento, detectando patologias para ajudar profissionais a realizarem diagnósticos mais precisos, além da otimização de tempo e custos na execução de processos.
André Brandão, CEO da Medictalks
Bacharel em Marketing, André Brandão já trabalhou na Editora Abril com produtos licenciados com os selos Warner, Disney e DreamWorks. O profissional empreende desde 2010 e há 8 anos atua no setor da saúde. É Fundador e CEO da Medictalks, plataforma digital de acesso gratuito com conteúdos feitos por médicos, para médicos, onde profissionais de todo o país compartilham experiências reais de vida e conhecimento científico relevante e atualizado.
Por meio de videoaulas, cursos, artigos, webinars e podcasts, a healthtech cumpre a missão de democratizar o acesso ao conhecimento médico-científico confiável, atualizado e independente, contribuindo com melhores desfechos clínicos para pacientes em todo o Brasil.
Luiz Bicharra, CEO da Saves
Luiz Bicharra é técnico em redes de computadores pelo CEFET e analista de planejamento. Com mais de 10 anos de experiência no setor de saúde privada, é atualmente CEO e fundador da healthtech Saves, startup amazonense que tem uma plataforma online de gestão de saúde preditiva, ou seja, uma solução que facilita o acesso a consultas e exames de diagnóstico a pessoas que não têm como pagar um plano de saúde ou particular.
Letícia Braga, CEO da Oncotag
Letícia Braga é bióloga de formação e decidiu empreender para atender um grupo de mulheres que carecem de mais atenção para avaliar o resultado do seu tratamento quimioterápico tradicional: aquelas acometidas por tumores do trato ginecológico – câncer de ovário – que, apesar de um volume menor de casos, é a doença ginecológica maligna que tem a maior taxa de mortalidade.
A profissional fundou a Oncotag, startup acelerada pelo InovAtiva Brasil, que utiliza dados genéticos e algoritmos de inteligência artificial para predizer a reação de pacientes a cada tipo de tratamento. Assim, os médicos responsáveis podem adaptar doses e planejar qual o melhor caminho para cada paciente.