Givers and takers: saiba quem você é no mercado

13/12/23
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Publicado por 
Marcus Rossi

Adam Grant define que existem dois tipos de pessoas, as que se doam muito e as que recebem muito

Foto: Unsplash
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Já te falaram que você é um giver ou um taker? Você sabe o que isso quer dizer? Conforme o autor Adam Grant, existem duas principais maneiras de definir as pessoas de modo geral. Para isso, ele criou os termos givers e takers para fazer essa definição.

Essa distinção se refere à abordagem que as pessoas adotam em suas interações. Ou seja, enquanto os givers buscam contribuir, compartilhar e criar valor para os outros, os takers estão mais inclinados a priorizar seus próprios interesses.

Podemos pensar então que os givers tendem a compartilhar conhecimento, oferecer suporte e estar dispostos a colaborar, contribuindo para o desenvolvimento mútuo e o crescimento conjunto. Essa mentalidade não apenas fortalece os laços comerciais, mas também cria um ambiente propício para a inovação e a criação de soluções mais robustas.

Já, por outro lado, os takers podem alcançar ganhos imediatos ao maximizar suas vantagens, mas essa abordagem nem sempre é sustentável a longo prazo. Relações comerciais baseadas em tomada excessiva podem levar à quebra de confiança e ao enfraquecimento das parcerias, resultando em prejuízos para todas as partes envolvidas.

Isso quer dizer então que ser um giver é melhor do que ser um taker? Não necessariamente. Embora seja possível notar os benefícios de ser um giver a longo prazo e também para as relações de comunidade, também é válido refletir que ser um giver pode ser cansativo. Afinal, quem doa demais nem sempre alcança o que procura quando procura. 

Portanto, tendo a acreditar que givers e takers possuem ambos os seus lados positivos para os negócios. A reciprocidade desempenha um papel crucial nesse equilíbrio. Quando givers e takers se encontram em uma relação, em que as duas partes contribuem e se beneficiam, o mercado se torna mais resiliente e adaptável. 

Não podemos pensar que takers, por prezarem a troca, devam ser rotulados como ingênuos nas relações e nos negócios. Assim como também não é indicado interpretar que os takers sejam necessariamente egoístas. 

Colaborações bem-sucedidas muitas vezes emergem quando as empresas e as pessoas adotam uma abordagem de sinceridade, estabelecendo limites e enxergando entregas palpáveis para os dois lados envolvidos. 

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