Mulheres representam 38% dos cargos de liderança no Brasil: como evitar retrocessos no avanço feminino no universo corporativo

7/12/23
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Redação Start

Especialista em treinamento humanizado traz dicas para gestores e empresas seguirem com o crescimento

Foto: Unplash
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O relatório Women in Business 2022, da Grant Thornton, mostra que apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Mesmo que pareça pouco, há um avanço nesse dado, em 2019, esse índice era de 25%. Para Pam Stracke, CEO e cofundadora da KIWI, consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa e auxilia outras empresas a avançarem em pautas ESG, gestores precisam continuar a realizar ações que melhorem a equidade de gênero no ambiente de trabalho.

Neste contexto, a especialista listou três iniciativas que podem inspirar empresas a seguirem suas jornadas. Confira abaixo:

Flexibilidade entre trabalho e vida pessoal

O capital humano é fundamental para o crescimento econômico dos negócios e o talento feminino também faz parte disso.

“Tornar o ambiente mais saudável com iniciativas para que mulheres permaneçam no mercado de trabalho é mais que necessário. Mais que atrair talentos, é preciso mantê-los. Pensar e desenvolver políticas com jornadas flexíveis, benefícios exclusivos para mães e cuidadoras, licença maternidade adequada, ações que envolvam a parentalidade, entre outras, são caminhos a serem seguidos”, sugere Pam.

Criação de cultura inclusiva

O relatório da Grant Thornton aponta, também, que 81% das empresas dizem estar criando um ambiente mais inclusivo para o talento feminino. Ter iniciativas como definição de diversidade e inclusão da empresa, com metas alcançáveis, bem como a comunicação clara para os colaboradores ajudam a ter um plano de ação com atividades que possam ser executadas. “Contar com um time ou líder de diversidade e inclusão para conduzir a estratégia, mostra a maturidade das empresas, que veem este ativo como um diferencial e que valoriza seus negócios pela diversidade”, conta a especialista em treinamento humanizado e consultora em inovação

Adoção de novas práticas de trabalho

Mesmo que muitas empresas estejam voltando com o presencial, o uso de novas práticas de trabalho, até mesmo como a semana de quatro dias, em teste aqui no Brasil, são alternativas que colaboram com a flexibilidade da jornada de trabalho. Por isso, implementar um formato de trabalho virtual e flexível de longo prazo ainda segue sendo uma alternativa.

“Isso colabora muito com a flexibilização entre a vida pessoal e o trabalho. Ter a possibilidade de adaptar os modelos de trabalho aos colaboradores de modo individual, torna mais fácil e atraente para eles permanecerem nos atuais empregos à medida que as prioridades de vida mudam”, explica a CEO e cofundadora da KIWI.

Um ponto importante, que gestores e empresas, claramente, precisam ter consciência é que para qualquer mudança é necessário investir tempo e dinheiro.

“Para manter e/ou crescer a presença feminina e igualitária no mundo corporativo é preciso envolvimento não só do setor de recursos humanos/gestão de pessoas, mas também da diretoria, das lideranças e concelhos, engajados com a causa. Não existe uma fórmula mágica, é necessário diversas ações e ferramentas e o engajamento de todos os colaboradores para ter resultados”, finaliza Pam.

Sobre a KIWI

A KIWI é uma empresa de consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa, desenvolvimento de liderança consciente e sustentabilidade (ambiental, social e de governança corporativa). Fundada por Pam Stracke, Fernanda Caruso e Carol Martins, a companhia leva aos seus clientes conteúdos customizados respeitando o tempo e o processo de cada pessoa. Seus serviços focam na mudança de pensamentos e comportamentos; e carregam conhecimento, ferramentas e ações, que podem ser aplicados por meio de facilitações, mentorias, workshops, palestras, experiências presenciais e online e outros. A companhia, que é especialista em transformar boas intenções em soluções de grande impacto, já capacitou mais de 500 profissionais, desenvolveu mais de 30 projetos e atuou com mais de 10 empresas e entre elas Wavin, Wickbold, JBS, TNC e outras, tem como CEO, Pam Stracke, empreendedora e mestre em empreendedorismo social, que já fez projetos em mais de 80 empresas, como: Google, Magazine Luiza e Natura.

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