Organizações Sociais Civis: 4 formas de atuação e sua importância para as cidades inteligentes
Em meio ao cenário de rápido crescimento das smart cities, as OSCs atuam como novos protagonistas no desenvolvimento de cidades mais prósperas

À medida que o mundo evolui para um futuro cada vez mais digital e interconectado, as cidades inteligentes têm se tornado uma realidade. Um estudo aponta que, globalmente, as companhias dedicadas à causa das cidades inteligentes, irão movimentar US$ 110,7 bilhões em receitas até 2025. Nesse cenário, Organizações da Sociedade Civil (OSCs) desempenham um papel importante na implementação das Smart Cities.
“A nossa instituição tem como objetivo a implementação de iniciativas destinadas a melhorar a cidade, aprimorando e impulsionando um desenvolvimento urbano mais sustentável, inteligente e inclusivo”, afirma Rodrigo França, presidente do Instituto I.S., que é um exemplo de empresa que desempenha um papel essencial no desenvolvimento inteligente da cidade de Taubaté por meio do restauro da antiga Estação Ferroviária.
Nesse contexto, ele destaca 4 formas de atuação das OSCs que provam sua importância nas cidades inteligentes:
Inovação e colaboração
Essas organizações constantemente se ressaltam por sua agilidade e flexibilidade de inovação. Colaboram com empresas, startups, universidades e tanto para desenvolver soluções inovadoras e criativas como na construção de uma agenda de trabalho contínuo que extrapola os limites de uma ou duas gestões públicas com o foco de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e construir uma cidade inteligente.
Urbanismo sustentável
As OCS podem influenciar governos locais a aderirem políticas urbanas mais sustentáveis, promovendo iniciativas do uso eficiente dos recursos naturais, planejamento urbano inteligente, espaços verdes acessíveis, construções sustentáveis, realizar acupunturas urbanas e outros trabalhos como um poderoso elo entre as demandas sociais para com os gestores públicos e a iniciativa privada.
Participação da população
Espaços para a participação ativa dos cidadãos no planejamento e na tomada de decisões urbanas são uma das atuações das OCS. A participação cidadã é necessária para assegurar que as smart cities atendam às necessidades e aos desejos da população.
Defesa de políticas inclusivas
As OCS podem advogar por políticas que promovem a redução da desigualdade e a promoção da inclusão nas cidades inteligentes, a fim de apoiar medidas que assegurem a acessibilidade, a diversidade e a equidade em áreas como habitação acessível, serviços de saúde e transporte público.
O potencial das organizações sociais civis para estimular o avanço das cidades inteligentes é uma realidade que merece atenção.
"O engajamento das OCS nas smart cities é a chave para um futuro urbano promissor. Por meio de parcerias e projetos inovadores, estamos contribuindo para gerar comunidades sustentáveis mais conectadas, eficientes e inclusivas”, finaliza França.
Sobre o Instituto I.S:
O Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, é uma Organização Social Civil, privada e sem fins lucrativos, fundada em 2011. Atuando em modelo think tank, realiza pesquisas, propõe projetos, ações e realiza iniciativas de desenvolvimento socioeconômico, estratégicos, políticas públicas, ESG, englobando também outros temas como economia criativa, inovação, preservação do patrimônio, empreendedorismo e smart cities. É membro da Carta Brasileira de Cidades Inteligentes, do Laboratório de Inovação Financeira, do Conselho Consultivo de Ciência e Tecnologia da cidade de Taubaté e Conselho Consultivo da Sub-Região II da RMVALE-LN, cuja missão é desenvolver iniciativas para que pessoas, empresas e governos se desenvolvam muito além do fator econômico, abrangendo também os âmbitos culturais, ambientais, educacionais, sociais, humanos e tecnológicos.