Trybe: escola atua na formação em desenvolvimento de software
Mercado de educação digital deve crescer 31,4% ao ano até 2025
A procura pela educação à distância durante a quarentena cresceu 70%, de acordo com pesquisa realizada pela Catho. A MarketsandMarkets - empresa global de pesquisa e consultoria de mercado que publica relatórios de análise estratégica - prevê que o tamanho do mercado global de educação digital cresça de US$ 8,4 bilhões em 2020 para US$ 33,2 bilhões em 2025, o que representa uma taxa anual de crescimento de 31,4%.
Os principais fatores que devem impulsionar o crescimento do mercado de educação digital incluem o aumento da internet em todo o mundo, o custo reduzido da infraestrutura e o aumento da escalabilidade usando o aprendizado online. Inserida nos modelos alternativos e inovadores de negócios na educação está a Trybe, escola referência em formação em desenvolvimento de software, uma das profissões mais procuradas pelo mercado.
Em 2019, Matheus Goyas, João Duarte, Rafael Torres, Claudio Lensing e Marcos Moura, ao lado de seus antigos sócios e equipe de AppProva - startup de dados e avaliação fundada pelo grupo em 2012 e adquirida pela Somos Educação em 2017 - começaram a planejar seus próximos passos como empreendedores.
O grupo sempre trabalhou orientado por uma missão clara: gerar oportunidade para as pessoas. Foi assim que nasceu a Trybe. “Nosso objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software e gerar oportunidade para as pessoas por meio de soluções educacionais de alta qualidade”, salienta o CEO e cofundador da Trybe, Matheus Goyas.
A Trybe possui o Modelo de Sucesso Compartilhado, em que a pessoa só paga a mensalidade do curso quando começar a trabalhar e ganhar, no mínimo, R$ 3,5 mil por mês. Assim, se a pessoa estudante tiver sucesso, a empresa também tem. Quando conseguir um trabalho, a pessoa fará pagamentos mensais de 17% da sua renda. Se parar de trabalhar, o pagamento da mensalidade é suspenso.
A quitação do curso ocorre de duas formas: quando a pessoa pagar um total de R$ 36 mil ou fizer cinco anos desde que completou sua formação na Trybe, mesmo se não tiver pagado nada ou apenas uma parte do curso.
Em junho, a Trybe vai se aproximar da marca de 300 estudantes, divididos em seis turmas, sendo que metade da primeira turma já está empregada. A projeção é de, ainda neste ano, chegar a 600 estudantes. A Trybe já tem hubs em Belo Horizonte, São Paulo, Itajubá e Florianópolis, e atende, na modalidade sem hub, 12 municípios.
A Trybe oferece aulas na modalidade com hub e sem hub. Durante o período de isolamento, todas as pessoas do time e estudantes estão em isolamento, migrando toda a operação para a modalidade sem hub. A formação da Trybe acontece com um programa de aprendizagem de alta qualidade, com aproximadamente 1.500 horas e 12 meses de duração, ensinando a parte técnica com desafios práticos e a parte de soft skills com reuniões individuais de acompanhamento.
