4 maneiras de melhorar a jornada do candidato em processos seletivos

7/6/24
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Publicado por 
Redação Start

Segundo a Talent Board, 41% dos participantes que têm uma experiência negativa no recrutamento não têm intenção de manter vínculos com a marca

Foto: Divulgação
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Em um processo seletivo é essencial garantir uma experiência positiva dos candidatos, pois isso contribui para a formação da imagem da empresa. De acordo com um estudo realizado pelo Talent Board, 41% dos candidatos que tiveram uma jornada negativa no recrutamento, não têm intenção de manter vínculos com a marca.

Esse resultado traz luz para a falta de preparo de muitas organizações na hora de conduzir um processo de contratação, especialmente no âmbito tecnológico. Segundo a Ticket, empresa de benefícios, 34% dos profissionais de RH utilizam raramente tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) no seu dia a dia.

Pensando nisso, separamos 4 maneiras de como as empresas podem melhorar a jornada de seus usuários durante um processo de recrutamento:

Gamificação

A Taqe, HRTech que reúne candidatos, empregadores e parceiros educacionais, utiliza a gamificação para montar um currículo ampliado das pessoas candidatas para então conectá-las com oportunidades de trabalho e educação.

A abordagem gamificada proporciona uma visão abrangente dos perfis das pessoas candidatas, o que significa que não apenas aqueles que possuem mais conhecimentos técnicos ou experiências serão priorizados, ampliando assim o acesso às oportunidades.

A partir dessas informações, o sistema realiza o match com as milhares de vagas e cursos disponíveis, oferecendo uma melhor experiência para o candidato e se posicionando como aliado para empresas e instituições de ensino..

Testes psicológicos

Para Ricardo Mattos, CEO da Vetor Editora, a complexidade de contratar não está apenas na identificação de habilidades, mas também em ir além do currículo, já que cada profissional tem uma vivência e experiência que refletem no seu perfil de trabalho.  Os testes psicológicos on-line são ferramentas utilizadas há muitos anos em processos de seleção de pessoal, como parte da avaliação de candidatos. Eles auxiliam na identificação de uma ampla gama de perfis de forma rápida e eficaz, evitando o desgaste por parte dos profissionais.

“Esses testes psicológicos para o meio organizacional têm sido essenciais para o apoio da área de recrutamento e seleção, auxiliando na avaliação de competências necessárias para diversos cargos de forma simples e rápida”, explica Ricardo Mattos, CEO da  Vetor Editora, referência em materiais e tecnologia para avaliação psicológica e manutenção da saúde mental nas empresas.

Alinhamento de cultura

Para Fabiana Ramos, CEO da PinePR, agência de PR especializada no atendimento a empresas de tecnologia e inovação, o cuidado com o processo seletivo vai além da entrevista e escolha do profissional ideal para a vaga, mas está também no alinhamento da cultura durante esse relacionamento.

“Somos muito cuidadosos na condução desses processos seletivos e buscamos talentos alinhados à cultura e aos valores da agência. É muito importante exemplificá-los desde a primeira conversa. Trabalhamos em um ambiente integrativo, com diversas gerações, e valorizamos o modelo híbrido, que é uma força da nossa equipe. Além disso, deixamos evidente durante os processos a nossa cultura de desenvolvimento e promoção de talentos internos, o que é uma importante alavanca para nosso pilar de employee experience”, afirma Fabiana.

Humanização da liderança

Já de acordo com Carine Roos, especialista em gênero, DE&I, Direitos Humanos,  CEO e fundadora da Newa, consultoria de impacto social, o pós-pandemia impactou todo o cenário econômico, fazendo com que as empresas adotassem o  ‘survival mode’ - operação com modo essencial. Mas mesmo com toda insegurança sobre o futuro e questões de operação, é necessário que os gestores e responsáveis estejam preparados para tratar as seletivas da forma mais humanizada possível.

“Estamos em um cenário em que por mais que a pessoa seja qualificada e tenha não só experiência profissional, mestrado, às vezes doutorado, recebe negativas das aplicações. Além da conscientização dos líderes e gestores, principalmentes dos gestores de RH, a minha dica é também para os candidatos: trabalhe a sua resiliência interna, compreendendo que não é sobre você, mas tenha clareza que vivemos em um contexto e mercado diferente para aprovação das candidaturas”, explica Carine.

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