Construção modular é a nova tendência para a construção civil no Brasil
A startup Mopo surge com soluções eficientes para transformar o setor

O setor de construção civil no Brasil tem enfrentado algumas mudanças na forma como as indústrias utilizam os recursos. Com as temáticas ambientais cada vez mais fortes em todo o mundo, surgiram diversas alternativas para os diferentes segmentos de mercado. Após o período de pandemia, vários setores passaram por um processo de aceleração dos negócios.
Segundo um levantamento do Mapa Terracotta Ventures, o setor é um dos mais crescentes no universo de startups no Brasil, representando um número de 839 startups de construtech e proptech. As startups têm o propósito de sanar os problemas que a construção civil enfrenta por meio da tecnologia, principalmente em questões ambientais.
Por isso, em 2020, Rodrigo X criou a startup MOPO, trazendo soluções para evitar desperdícios diretamente ligados às obras. A diretora da startup, Graziella Isoppo, afirma que a construção civil é a indústria que mais gera resíduos no planeta, representando até 70% de todos os resíduos gerados nas cidades brasileiras. Esse desperdício é visto como uma das principais razões dos atrasos na entrega de obras e consequentemente, prejuízos às construtoras e investidores do setor.
Por meio da inteligência industrial, a diretora afirma que a MOPO oferece um meio para reduzir a poluição, acabar com o desperdício e acelerar o payback para os clientes investidores, com construções modulares, inteligentes e acessíveis. Para Graziella, a MOPO carrega consigo a missão de fomentar a construção modular no Brasil.
“O mercado das construções modulares está em pleno crescimento, a pandemia da Covid-19 exigiu obras com menor tempo de execução. Além disso, temos problemas a enfrentar com um déficit habitacional no Brasil. Nessa lógica os ganhos de produtividade, a velocidade de execução e a previsibilidade de custos possíveis com a construção modular serão muito bem-vindos”, finaliza Graziella.