Gramado Summit caminha rumo à sustentabilidade por meio da compensação de carbono

Estar alinhado com ações de sustentabilidade e ESG não é mais uma novidade para muitas empresas, mas sim uma necessidade. Essa necessidade faz com que a população e as novas empresas estejam cada vez mais engajadas em causas ambientais, tornando o mercado mais aberto e promissor para investimentos. Para dar os primeiros passos rumo ao ESG, existem algumas iniciativas que podem ser adotadas pelas empresas. Entre uma das principais ações, podemos citar a compensação de carbono.

Quando falamos de eventos, mensurar as emissões de carbono é fundamental para abrir oportunidades de demonstrar o compromisso com as mudanças climáticas e com a sustentabilidade, além de inspirar parceiros e visitantes. Incentivar a economia e a redução de recursos é positivo para o evento e para o futuro.

Pensando nisso, a Gramado Summit e a startup AKVO ESG, spin-off da Fau Consultoria e Meio Ambiente, firmaram parceria há alguns meses para trabalhar a compensação de carbono e reduzir gradativamente o consumo de recursos, tornando o evento alinhado com as pautas ESG. Na última terça-feira, 13 de junho, a equipe da AKVO ESG apresentou os resultados do evento e as expectativas para o próximo ano.

Durante a apresentação, Thomaz Tomazoni, diretor técnico, e Francine Cenzi, coordenadora de sustentabilidade, afirmaram que o processo engloba a análise de três principais escopos. O primeiro escopo faz parte das emissões que pertencem ao evento ou que podem ser controladas pelo evento. Entre as ações do primeiro escopo podemos citar a verificação das emissões diretas de carbono, que envolvem as fontes estacionárias de combustão, transportes, emissões fugitivas, processos de transformação, resíduos sólidos e tratamento de efluentes.

O segundo escopo é responsável pela análise das emissões indiretas de gases do efeito estufa geradas no local onde ocorreu a produção de energia utilizada no evento. A investigação é feita com base nos dados de energia elétrica com e sem escolha de compra, a perda de T&D com e sem escolha de compra, e a compra de energia térmica.

Já o terceiro escopo inclui a análise de emissões indiretas de GEE, que são as consequências das atividades que não pertencem ou não são controladas pelo evento, mas que são consequência dele. Entre as ações do escopo, estão a investigação de toda a cadeia de fornecimento das emissões, transporte e distribuição, upstream, análise de resíduos sólidos gerados, deslocamento de colaboradores, viagens a negócios, transporte, distribuição e downstream.

Para Thomaz, a compensação de carbono é o primeiro passo para melhorar a performance de um evento.

“É o caminho para a sustentabilidade. As emissões totais foram de 67,907 toneladas de CO²e. Cada escopo analisado foi responsável por algumas toneladas emitidas. O primeiro contabiliza 19,432 toneladas de CO²e, o segundo reúne 0,458 toneladas de CO²e, e no terceiro foram obtidas 48,017 toneladas de CO²e. Nosso objetivo com a compensação é a preservação da floresta em pé. Por meio desta ação, a Gramado Summit recebe um certificado de compensação com o selo AKVO PRCE, Programa de Redução e Compensação de Emissões”, comenta Thomaz.

Os próximos passos para a edição de 2024 estão ligados à redução das emissões, por meio de iniciativas que serão avaliadas em próximas reuniões com a equipe.

Francine Cenzi explica que a parceria com a Gramado Summit foi responsável por um sucesso de conexões, abrindo espaço para o desenvolvimento de novas ações, indo além da compensação de carbono.

“O papel do evento é engajar o assunto e abrir espaço para que o público se interesse e aja com iniciativas relacionadas ao tema. Construir novas ações para transformar a abordagem ESG da Gramado Summit é o nosso propósito com a parceria. A gente foca na redução, e o que não pode ser reduzido pode ser trabalhado na compensação”, finaliza.

Portanto, a Gramado Summit está se comprometendo a realizar ações efetivas no combate à crise climática, seguindo metas e alvos baseados na ciência para diminuir a sua pegada de carbono e ser mais sustentável. 

O CEO e fundador da Gramado Summit, Marcus Rossi, afirma que está entusiasmado com os próximos passos para tornar o evento cada vez mais sustentável.

"Estarmos alinhados com as práticas ESG é um dos nossos grandes objetivos. Acreditamos que não é possível discutir sobre o futuro sem nos preocuparmos com a preservação do meio ambiente", salienta.