Aprenda os seis passos para a transformação digital
Pandemia intensificou ainda mais os processos de digitalização dos negócios
O mundo praticamente paralisou por alguns meses. A pandemia transformou a forma como percebemos o mundo e como alguns processos são pensados, tanto na esfera pessoal, quanto no ambiente profissional. Tivemos que nos habituar a novos costumes e percebermos algumas tendências que foram criadas em decorrência do isolamento social.
Um dos tópicos mais discutidos no meio da inovação é a transformação digital. Percebemos que essa ação já era uma realidade para muitas empresas, mas com a pandemia esse conceito foi acelerado e adquirido por milhares de negócios.
A aceleração da transformação digital e dos pequenos negócios foi um dos principais movimentos intensificados pela pandemia, conforme comenta Rafael Kiso, fundador da Mlabs. O aumento na procura por marketing digital e por ferramentas de gerenciamento, como a própria Mlabs, cresceram nos primeiros meses da pandemia.
“A maior parte dos negócios passou a procurar sobre redes sociais. Até porque essas plataformas oportunizam maior proximidade com os clientes, tendo em vista o distanciamento por conta da pandemia”, comenta.
Segundo Kiso, um dos desafios da pandemia foi o relacionamento com o próprio cliente. Além de manter a carteira de pessoas, atrair novos clientes foi um ponto constante durante esses meses de isolamento social. “As redes sociais são fantásticas para isso. O Whatsapp, por exemplo, é perfeito para isso pois dá oportunidade para os pequenos empreendedores, aproximando mais os clientes”, relata.
Transformação digital em seis passos
Entender o que é a transformação digital é o primeiro passo para estar inserido neste contexto. O momento que estamos vivendo fez com que essa realidade fosse colocada à prova de maneira muito ágil. Para que possamos entender um pouco melhor, Kiso explicou como esse processo é dividido e explicado na prática. Para Rafael, a transformação digital pode ser divida em seis macro passos.
O primeiro deles são os próprios negócios. É preciso lembrar que a transformação digital utiliza a tecnologia, mas na prática o digital é um coadjuvante, um canal de distribuição. O segundo estágio, segundo Kiso é o presente ativo. “A empresa passa a impulsionar alguns posts a ter uma presença mais ampla, tendo uma vitrine”, explica.
O terceiro estágio é o formalizado. A partir do momento em que a empresa entende que está no ambiente digital, é preciso que tenha pessoas dedicadas na produção desse meio. É a fase que se vende, utiliza-se de campanhas digitais e trabalha-se com influenciadores, por exemplo. Nessa fase, a empresa precisa se preocupar com o cliente e dedicar um tempo para esse público.
O quarto estágio é baseado em estratégias. Nessa fase, a empresa precisa criar mecanismos para todos os times, baseados nos resultados do digital. Essa é uma etapa colaborativa, em que os times precisam relacionar essas métricas. O negócio começa a entender a importância da experiência do cliente, não focando somente na venda. Nessa etapa, são construídas as personas, análises de big data e investimentos específicos na área de inteligência.
O quinto passo, por sua vez, é o convergente. Segundo Kiso, poucas empresas chegam a esse estágio, por conta desses outros caminhos que foram elencados. Aqui, os negócios precisam possuir um time dedicado para a transformação digital e já entendem essa importância. O negócio passa a ter o canal digital como o principal contato com o cliente. As vendas e experiências são centralizadas no online.
Por fim, o último estágio é o inovador e adaptável, que na prática trata de quando a transformação digital se torna o próprio negócio. A empresa passa a olhar e se conectar com ecossistemas e startups que auxiliem para esse meio. Então, acontecem investimentos e parcerias com modelos disruptivos.
