Infância e mundo corporativo: como ser criança pode nos ajudar no mercado de trabalho
O olhar de uma criança pode transformar e contribuir para o dia a dia dentro dos negócios

O mercado corporativo é muitas vezes marcado por sua rigidez e pela sua inflexibilidade nas relações. No entanto, acredito que podemos nos aproximar de um olhar mais puro e infantil e observar as coisas por meio da ótica das crianças. Acredito que elas têm muito a nos ensinar quando falamos sobre enxergar as coisas de forma mais descontraída e descomplicada.
Por ser muito engessado, o mundo dos negócios muitas vezes deixa de olhar para a essência das pessoas, de dar liberdade para a vulnerabilidade e de dar espaço para a criatividade. Esses atributos nada mais são do que características fundamentais do ser criança.
Afinal, a infância é uma fase da vida marcada pela inocência, pela curiosidade e por uma capacidade inata de se maravilhar com o mundo ao nosso redor. No entanto, a importância de manter viva a essência da criança, mesmo quando adulto, é muitas vezes subestimada. A verdade é que essa conexão com a criança interior pode enriquecer nossas vidas de várias maneiras.
Podemos pensar que ser criança mesmo quando adulto nos permite manter a mente aberta e a disposição para aprender. Crianças estão constantemente fazendo perguntas, experimentando o desconhecido e enfrentando desafios sem medo. Adultos que mantêm essa mentalidade curiosa estão mais propensos a se adaptar às mudanças e a abraçar novas oportunidades, por exemplo.
A criatividade é uma característica marcante da infância que pode enriquecer a vida adulta. Ao nutrir nossa criatividade, podemos encontrar soluções inovadoras para os problemas. O olhar descomplicado das crianças também pode nos ajudar a driblar mais facilmente as estruturas enrijecidas do status quo, nos levando a optar por caminhos mais leves.
Manter essa essência também é fundamental para manter relacionamentos saudáveis. A empatia, a compreensão e a capacidade de ver o mundo pelos olhos dos outros são traços inerentes à infância. Ao preservar essas qualidades, nos tornamos mais tolerantes e compassivos em nossas interações com os outros, o que nos leva a desenvolver ambientes corporativos mais saudáveis e mais descomplicados.