Sonho de conhecer o exterior motivou a criação de delivery no Rio Grande do Sul

12/3/21
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Publicado por 
Redação Start

Startup Food in The Street aposta na diferenciação para se manter ativa no mercado gaúcho

Sonho de conhecer o exterior motivou a criação de delivery no Rio Grande do Sul
Sonho de conhecer o exterior motivou a criação de delivery no Rio Grande do Sul

O sonho de muitos brasileiros é a viagem dos sonhos para o exterior. Conhecer novas culturas, economias e formas de pensar acaba se tornando uma opção para muitas pessoas. Porém, a ida ao exterior requer preparação e, principalmente, investimento. E se o projeto ideal fosse a criação de um negócio? E se esse projeto criasse raízes e mudasse totalmente o percurso de vida? Assim nasceu a Food in The Street, startup gaúcha, focada no atendimento delivery na Região Metropolitana.

Com o intuito de focar especialmente em comerciantes, a startup realiza entregas personalizadas focadas em logistas, atendentes, vendedores e empreendedores que atuam com prestação de serviços ou comércios. As entregas são realizadas por um patinete elétrico, ao invés das famosas motos. Diferente de outros deliverys, a Food in The Street não trabalha com pedidos feitos por meio de aplicativos. Os lanches são preparados e comercializados de porta em porta, na Região Metropolitana.

Além disso, a Food in The Street aposta na irreverência para se diferenciar no mercado. O CEO, Alexandre Barbosa, comenta que a bolsa térmica para o transporte dos alimentos possui um estilo diferente, com pernas que simulam um apoio ou pernas, gerando curiosidade em quem pede o serviço oferecido pela startup.

Criada em 2019, a Food in The Street surgiu motivada pela necessidade empreendedora do CEO, Alexandre. Após sonhar com a viagem ao exterior, acompanhado de sua esposa, o empreendedor viu a urgência de criar uma iniciativa do zero. “Eu sabia que devia economizar três mil reais para realizar a viagem, mas para isso, deveria ganhar no mínimo o dobro para sobreviver”, declara.

A ideia iniciou-se de forma embrionária e independente. Com pouco investimento, Alexandre começou o negócio comprando alguns itens para a produção dos primeiros salgados que seriam vendidos pela empresa.

“Quando eu comecei o negócio, jamais pensei que teríamos funcionários, por exemplo. Porém, o meu primeiro colaborador me abordou durante uma entrega. A forma que eu me posicionava e me apresentava, enquanto empreendedor e entregador, chamou atenção e fez com que ele viesse até mim”, comenta.

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O aumento das vendas e a falta de mão de obra fez com que a Food in The Street crescesse e atuasse em outras localidades. Atualmente, a startup atua na cidade de Cachoeirinha e em Porto Alegre, no bairro Sarandi. Além disso, já são oito colaboradores que realizam a operacionalização do negócio.

O grande foco da startup é fidelizar a base de clientes diários, conforme declara o CEO Alexandre. “Nosso intuito é focar nos clientes que já utilizam a Food in The Street. A indicação das pessoas e das empresas. É daí que conseguimos manter nossa cartela de clientes”, frisa.

Mesmo com o aumento na procura por delivery pandemia impactou a startup

No último ano, por conta da pandemia causada pela Covid-19, inúmeros mercados obtiveram crescimento e maior procura. Devido às restrições sanitárias e de distanciamento social, muitas pessoas e até mesmo famílias inteiras passaram a contratar serviços que facilitassem a ida a farmácias, restaurantes e supermercados, a exemplo das entregas deliverys. De acordo com dados da empresa de pagamentos Rede, só até maio de 2020, quase três meses após o primeiro caso da Covid-19 no Brasil, o delivery teve um crescimento de 59%. Por mais que os números sejam promissores, para a startup, a pandemia foi o grande agravante para o negócio.

Com a pandemia, as lojas e demais estabelecimentos tiveram que manter suas portas fechadas, fazendo com que o público-alvo da startup estivesse em casa e não mais consumindo o serviço oferecido pela Food in The Street.

O momento delicado causou impacto, mas deu impulso para que a startup continuasse suas operações, mesmo com as restrições sanitárias.

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